sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Dinheiro...


sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Usos e Costumes

Usos e Costumes - o que a Bíblia diz! 
No Brasil impressiona a quantidade de costumes inventados pelas igrejas. 
Por isso é bom avaliarmos o que realmente a Bíblia diz.

NOVA ALIANÇA
Primeiramente é preciso entender debaixo de qual aliança nós estamos. Muitos dos equívocos acontecem porque pregadores usam textos da Velha Aliança como se fossem válidos hoje.

A Lei Mosaica expirou em Cristo (Heb:7:12,18,19; Rom:7:4,6; Gal:3:13,19; Ef 2.13-16;  Heb:8:6,13; 9:15-17). O AT possuía diversas leis (morais, civis, cerimoniais, sanitárias, etc) e todas caíram.

Heb 7:12 Pois quando há mudança de sacerdócio, é necessário que haja mudança de lei.

Heb 8:6 Agora, porém, o ministério que Jesus recebeu é superior ao deles, assim como também a aliança da qual ele é mediador é superior à antiga, sendo baseada em promessas superiores.

Heb 8:13 Chamando "nova" esta aliança, ele tornou antiquada a primeira; e o que se torna antiquado e envelhecido, está a ponto de desaparecer.

Gal 3:19 Qual era então o propósito da lei? Foi acrescentada por causa das transgressões, até que viesse o Descendente a quem se referia a promessa, e foi promulgada por meio de anjos, pela mão de um mediador.

Jesus cumpriu toda a Lei e as profecias quando viveu como homem (Mateus 5.17), e seus ensinamentos superam ambos. Jesus não aboliu (negou) a Lei e os Profetas, mas cumpriu e ampliou o entendimento pois a Lei e Profetas apontavam para o Messias (Rom 10.4).

Agora estamos sob a Lei da Nova Aliança (Tg:2:8; 1Cor:9:21; Gal:6:2; Mt:28:20). 

Tg 2:8 Se vocês de fato obedecerem à lei real encontrada na Escritura que diz: "Ame o seu próximo como a si mesmo", estarão agindo corretamente.

1Co 9:21 Para os que estão sem lei, tornei-me como sem lei ( embora não esteja livre da lei de Deus, mas sim sob a lei de Cristo ), a fim de ganhar os que não têm a lei.

Gal 6:2 Levem os fardos pesados uns dos outros e, assim, cumpram a lei de Cristo.

Mat 28:19-20 Portanto, vão e façam discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo o que eu lhes ordenei. E eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos.

Embora os princípios morais do AT e NT sejam similares, qualquer uso do AT precisa passar pelo crivo do NT.

Mat 5:31-32 "Foi dito: ‘Aquele que se divorciar de sua mulher deverá dar-lhe certidão de divórcio’. Mas eu lhes digo que todo aquele que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade sexual, faz que ela se torne adúltera, e quem se casar com a mulher divorciada estará cometendo adultério".

Heb 10:1 A Lei traz apenas uma sombra dos benefícios que hão de vir, e não a realidade dos mesmos. Por isso ela nunca consegue, mediante os mesmos sacrifícios repetidos ano após ano, aperfeiçoar os que se aproximam para adorar.

Col 2:16-17 Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. Estas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo.

Nesse estudo iremos abordar vários costumes fornecendo a explicação bíblica:


1) Bebida Alcoólica: No AT a Lei Cerimonial previa que os sacerdotes e nazireus não podiam beber (Lv 10.9-11 e Nm 6.2-3). Os demais crentes do AT podiam beber moderadamente (Dt 14.26; Ecl 9.7) sem embriagar-se (Prv 23.29-35). O NT condena a embriaguez (Gal 5.21; Ef 5.18; Tt 2:3). 

Jesus transformou água em vinho para um casamento (Jo 2.10), o que mostra que Ele não condenava o uso moderado da bebida alcóolica. Alguns dizem que nos tempos bíblicos o vinho não era alcoólico, mas se fosse assim as pessoas não ficariam embriagadas quando bebiam em excesso (Gn 9.20-21).

Recomendamos às pessoas que não bebam por causa do risco do alcoolismo, mas não é pecado beber eventual e moderadamente. Contudo, a postura do cristão com a bebida é muito diferente da postura mundana, pois o cristão não precisa beber para se divertir ou para ter uma festa animada – ele já tem a alegria do Senhor na vida! A bebida alcoólica não ocupa um papel relevante na vida do crente. Aquelas cenas de pessoas "tomando todas", algumas até cair, se chocam totalmente com a Palavra de Deus.

Rom 13:13 Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja.

Ef 5:18 Não se embriaguem com vinho;


2) Jogos de Loteria: não há nada na Bíblia que condene jogos e apostas. A palavra-chave aqui é ter prioridades cristãs: se uma pessoa compromete sua renda no jogo está sendo imprudente (Mt 10.16), pois o cuidado com a família, credores e com a igreja devem vir antes. Quem coloca como prioridade enriquecer “rápido” pode acabar na pobreza (Prv:28:22).

NT não tem proibições sobre isso.


3) Vício: é pecado porque vai contra o domínio próprio (Gl 5.22-23). E não devemos deixar que nada nos domine (1Co 6.9-13). Somos chamados à liberdade em Cristo (Gl 5.1). Falamos aqui de vícios de qualquer tipo (bebida, jogos, futebol, drogas, etc). 

Usar drogas (cigarro, narguilé, maconha, cocaína, etc) é pecado mesmo consumido em pouca quantidade pois prejudicam a saúde e/ou fazem a pessoa perder o controle. (Remédios visam preservar o corpo, enquanto as demais drogas prejudicam o corpo).

Pro 21:17 Quem se entrega aos prazeres passará necessidade; quem se apega ao vinho e ao azeite jamais será rico.

Pro 20:1 O vinho é zombador e a bebida fermentada provoca brigas; não é sábio deixar-se dominar por eles.

1Co 6:12b "Tudo me é permitido", mas eu não deixarei que nada domine


4) Esportes: não há nada na Bíblia que condene a prática de esportes. Deus quer que sejamos saudáveis (3Jo 2   1 Co 3.16-17;  6.19-20;  10.31) pois o nosso corpo é templo do Espírito Santo. O versículo de 1Tm:4:8 não condena o exercício físico, apenas afirma que é melhor exercitar-se na piedade.

1Ti 4:8 O exercício físico é de pouco proveito; a piedade, porém, para tudo é proveitosa, porque tem promessa da vida presente e da futura.

 

5) Barba e Cabelo (Homens): No AT não podiam cortar a barba e “arredondar” o cabelo (Lv 19.27). Como estamos na Nova Aliança isso não se aplica a nós. Tanto que no costume de Corinto era desonra um homem ter cabelo comprido (1Co 11.14). O curioso é que algumas igrejas brasileiras pregam o inverso do AT: que um homem não deixe a barba crescer jamais. O NT não fala nada a respeito da barba.

NT não tem proibições sobre isso.


6) Véu e Cabelo (Mulheres): algumas igrejas ensinam que a mulher não pode ter cabelo curto, outras não permitem sequer cortar a ponta do cabelo e outras afirmam que ela deve usar véu. Ao ler 1Coríntios11 deve-se ter em mente que Corinto era uma cidade portuária e as prostitutas raspavam o cabelo. As mulheres decentes da cidade tinham cabelo comprido (mas podiam aparar). Na igreja, as convertidas deixavam o cabelo crescer e todas usavam véu nos cultos para não escandalizar. Na nossa cultura ocidental uma mulher cristã pode ter cabelo curto pois isso não é indecente.

NT não tem proibições sobre isso.


7) Roupas Decentes: Dt 22.5-12; 1Tm2.9-10

a) Dt 22.5-12: No AT havia uma condenação sobre usar roupas do sexo oposto. É por isso que algumas igrejas proíbem que a mulher use calça, pois alegam que é roupa de homem. Na verdade a calça é uma roupa unissex na nossa cultura. Na Escócia, por exemplo, os homens usam kilt e não há nada de imoral nisso. Por fim, esse texto de Deuteronômio é da Lei de Moisés e não do NT.

b) 1Tm2.9-10: As mulheres devem usar traje decente, com pudor e modéstia (1 Pe 3.3-4), ou seja, não andar indecentemente. Modéstia é moderação. Seja usando saia ou calça a questão está na decência.

c) Trajes de Banho: as praias e os rios foram criados por Deus para nós. Usar trajes de banho nesses lugares não é errado. A decência varia conforme o ambiente em que se está: uma moça andando de biquini na cidade é indecente, numa praia não. Mas vale ressaltar que há trajes considerados indecentes mesmo no ambiente da praia, como é o caso do fio dental e outros.

1Tim 2:9 Da mesma forma quero que as mulheres se vistam modestamente, com decência e discrição.


8) Uso de Jóias e Maquiagem: No AT o povo de Deus usava jóias. Às vezes ofertavam suas jóias (Ex 35.22). Havia tratamentos de beleza (Ester 2.12,13) e muitos adornos (Isaías 3.18-23). No AT uma mulher só deveria usar jóia se estivesse em santidade (Is 3.16-23; Ex 33.1-6), e até os homens usavam brincos (Ex 21.5-7; 32.2). O NT não condena o uso de acessórios estéticos, mas ensina que deve-se valorizar mais o interior que o exterior (1Pe 3.3-6).

1Pe 3:3-4 A beleza de vocês não deve estar nos enfeites exteriores, como cabelos trançados e jóias de ouro ou roupas finas. Pelo contrário, esteja no ser interior, que não perece, beleza demonstrada num espírito dócil e tranquilo, o que é de grande valor para Deus.


9) Piercing e tatuagem: 

Tatuagens são pecaminosas apenas se o conteúdo for pagão. Lv:19:28 proíbe fazer marca no corpo (tatuagens) “pelos mortos”. Já Lv:21:5 fala sobre não dar golpes na carne, que refere-se ao costume pagão do autoflagelamento (1Reis 18.28), ou seja, não se refere à tatuagens.

Piercing era algo normal para os judeus (Gn 24.22,47; Is 3.21). Deus diz figuradamente que Ele próprio adornou Judá com piercings (Ez 16.1,12).

NT não tem proibições sobre isso. (Evidente que filhos menores devem respeitar a visão dos pais sobre essas coisas).


10) Ósculo Santo – Na igreja primitiva era comum se cumprimentarem com um beijo na face (Lc:7:45; Rom:16:16; 1Cor:16:20; 2Cor:13:12; 1Tes:5:26). Isso porque na cultura oriental o ósculo era um costume tão forte quanto o abraço é para nós no Ocidente. O importante é termos laços fraternos e expressarmos isso aos irmãos.

NT não trata isso como regra, mas há um princípio ensinado.


11) Lavar os Pés: Jesus lavou os pés dos discípulos para ensinar a humildade e disse “vós deveis também lavar os pés uns aos outros” (Jo:13:14). Ele usou linguagem figurada para falar da humildade.

NT não trata isso como regra, mas há um princípio ensinado.

 

12) TV e Cinema: Há muitos filmes e programas de TV que são imorais e degradantes. É preciso analisar o conteúdo de cada um (1 Ts 5.21).

Fil 4:8 Finalmente, irmãos, tudo o que for verdadeiro, tudo o que for nobre, tudo o que for correto, tudo o que for puro, tudo o que for amável, tudo o que for de boa fama, se houver algo de excelente ou digno de louvor, pensem nessas coisas.


13) Música: A música e a dança foram criadas por Deus (Jó 38.7). Satanás profanou aquilo que Deus criou, por isso precisamos distinguir o que é santo e o que é profano, puro ou impuro (Ez 22.26 e 44.23).

  • No louvor podemos usar todos os ritmos resgatando o que o diabo roubou.
  • No cotidiano podemos ouvir músicas seculares instrumentais (Mateus 11.17) e aquelas cuja letra não confrontam a Palavra (Nm 21.16-20  1 Samuel 18.6,7  Pv 15.26  Lm 5.14 Lc 15.24,25).

Quando a música é usada de forma errada Deus a condena (Isaías 5.12 Amós 6.5-6). O cristão deve se pautar pelo equilíbrio e moderação (2 Tm 1.7; Tt 2.6). Ou seja, na vida há tempo pra tudo (Ec 3), mas o louvor a Deus deve ter a primazia (Mt 6.33). O cristão é chamado a encher a mente com as coisas do alto (Fp 4.8), ou seja, escolha músicas com bom conteúdo.

Lucas 15:24-25 Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar. Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo. Quando se aproximou da casa, ouviu a música e a dança.


14) Dança: Podemos dançar em atitude de louvor (Salmos 150, Êxodo 15.20 e 2 Sm 6.5) e dançar apenas para nossa diversão (Lucas 15.25 1 Sm 18.6,7). Temos liberdade para dançar músicas puras como forma de diversão (Ec 3.4) desde que haja pureza na dança (Tt 1.15).

O povo de Deus no AT dançava (músicas seculares) de forma honrada visando a diversão pura (Juízes 11.34 e 21.19-25; 1Samuel 18.6,7; Lamentações 5.15; Lc 7.32), desprovida da malícia.

Deus jamais aceitou que seu povo dançasse músicas contrárias a Sua Palavra (Êx 32.19), ou da mesma forma indecente que os pagãos (Is 5.11-12; 1Co 13.5), ou com intenções ilícitas (Mt 14.6-8; Mt 5.28).

Lucas 15:24-25 Pois este meu filho estava morto e voltou à vida; estava perdido e foi achado’. E começaram a festejar. Enquanto isso, o filho mais velho estava no campo. Quando se aproximou da casa, ouviu a música e a dança.


15) Ambientes Profanos: Se por um lado o cristão pode cantar e dançar para fins de diversão, por outro isso não quer dizer que possa frequentar qualquer lugar para essa finalidade e fazer as mesmas coisas que os pagãos fazem. A imensa maioria das danceterias são vulgares e portanto inconvenientes a um cristão (Nm:16:26; Ex 23.2). Somos chamados para sermos separados do pecado (1Tes:5:22; 1Pe:3:11) e do sistema mudando (1Jo:2:15,16; 2Cor:6:17; Tg 1.27).

Se o objetivo for evangelizar o cristão pode ir a qualquer lugar (1Cor 9.19-23; Lc 7.34), mas jamais participar dos pecados alheios. Um princípio bíblico é sempre se portar com decência (1Cor:13:5,7:35).

Rom 13:13 Comportemo-nos com decência, como quem age à luz do dia, não em orgias e bebedeiras, não em imoralidade sexual e depravação, não em desavença e inveja.


16) Sábado e Circuncisão: Nos primórdios do Cristianismo, com a conversão de muitos gentios, surgiram algumas polêmicas entre os cristãos sobre aspectos cerimoniais da Lei de Moisés, em especial a circuncisão e a guarda do sábado. Para resolver as controvérsias, foi convocado um Concílio de Líderes em Jerusalém no ano 49 d.C, o que está registrado em Atos 15. Nas exigências apostólicas foi deixado de fora o sábado e a circuncisão.

Atos 15:28-29 Pareceu bem ao Espírito Santo e a nós não impor a vocês nada além das seguintes exigências necessárias: Abster-se de comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e da imoralidade sexual. Vocês farão bem em evitar essas coisas. Que tudo lhes vá bem.

Col 2:16-17 Portanto, não permitam que ninguém os julgue pelo que vocês comem ou bebem, ou com relação a alguma festividade religiosa ou à celebração das luas novas ou dos dias de sábado. Estas coisas são sombras do que haveria de vir; a realidade, porém, encontra-se em Cristo.

Rom 14:5-6 Há quem considere um dia mais sagrado que outro; há quem considere iguais todos os dias. Cada um deve estar plenamente convicto em sua própria mente. Aquele que considera um dia como especial, para o Senhor assim o faz.

1Co 7:18-19 Foi alguém chamado sendo já circunciso? Não desfaça a sua circuncisão. Foi alguém chamado sendo incircunciso? Não se circuncide. A circuncisão não significa nada, e a incircuncisão também nada é; o que importa é obedecer aos mandamentos de Deus.

Gal 5:6 Porque em Cristo Jesus nem circuncisão nem incircuncisão têm efeito algum, mas sim a fé que atua pelo amor.


17) Alimentos Impuros: No AT havia leis sanitárias a respeito de alimentos que deviam ser evitados (Lev 11). No NT essas leis não vigoram mais.

Mar 7:18-23 "Será que vocês também não conseguem entender? ", perguntou-lhes Jesus. "Não percebem que nada que entre no homem pode torná-lo ‘impuro’? Porque não entra em seu coração, mas em seu estômago, sendo depois eliminado". Ao dizer isto, Jesus declarou "puros" todos os alimentos. E continuou: "O que sai do homem é que o torna ‘impuro’. Pois do interior do coração dos homens vêm os maus pensamentos, as imoralidades sexuais, os roubos, os homicídios, os adultérios, as cobiças, as maldades, o engano, a devassidão, a inveja, a calúnia, a arrogância e a insensatez. Todos esses males vêm de dentro e tornam o homem ‘impuro’ ".

Rom 14:1-3 Aceitem o que é fraco na fé, sem discutir assuntos controvertidos. Um crê que pode comer de tudo; já outro, cuja fé é fraca, come apenas alimentos vegetais. Aquele que come de tudo não deve desprezar o que não come, e aquele que não come de tudo não deve condenar aquele que come, pois Deus o aceitou.

Além disso, houve uma polêmica sobre alimentos sacrificados a ídolos. E o apóstolo Paulo orientou que não precisamos nos preocupar, mas santificar o alimento pela oração de agradecimento. 

1Co 8:4 Portanto, em relação ao alimento sacrificado aos ídolos, sabemos que o ídolo não significa nada no mundo e que só existe um Deus.

1Ti 4:2-5 Tais ensinamentos vêm de homens hipócritas e mentirosos, que têm a consciência cauterizada e proíbem o casamento e o consumo de alimentos que Deus criou para serem recebidos com ação de graças pelos que crêem e conhecem a verdade. Pois tudo o que Deus criou é bom, e nada deve ser rejeitado, se for recebido com ação de graças, pois é santificado pela palavra de Deus e pela oração.


18) Namoro: Namoro cristão (Romance Real) é o início de um relacionamento entre um rapaz espiritual e uma moça espiritual, que creem (depois de muita oração e conselhos) que Deus já revelou a sua vontade para se casarem e, com a bênção e permissão dos seus pais e líderes espirituais, decidem se conhecerem melhor, por um tempo relativamente curto somente para confirmar a vontade de Deus para suas vidas.

a) Namoro não é esporte ou curtição. Só namore se estiver buscando alguém para casar.

b) Namoro longo é ruim. Se você está namorando e pensa em casar, não adie o casamento por causa dos estudos ou posses materiais. Mas é preciso ter condições de assumir suas contas. Se não tiver como se manter é melhor terminar o namoro.

c) Não existe necessidade de festas pomposas. Há pessoas que decidem morar juntas e adiar a benção Deus para poderem fazer uma grande festa. Isso é totalmente equivocado!

d) Não namore com pessoas não-convertidas. A Bíblia é muito clara nesse sentido:

2Cor:6:14: Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis; porque, que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? 

1Cor:7:39: A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor.

 

19) Casamento: Deus só reconhece como casamento um compromisso público, monogâmico e vitalício entre duas pessoas de sexos opostos (Gn 2.24). Todo os casais (namorados ou amasiados) precisam:
  • Casar no civil: para ter o reconhecimento do Estado. Isso também resguarda a pessoa de casar com alguém já casado.
  • Casar no religioso: é aqui que os noivos fazem os votos sagrados do matrimônio, jurando fidelidade diante de Deus. Esse é o elemento mais importante para nós cristãos.
Prov:2:17 NTLH: "os votos sagrados do casamento"
Prov:2:17 NVI: "aliança que fez diante de Deus"

Mal:2:14: "O SENHOR foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade"

Mat 19:4-6 Ele respondeu: "Vocês não leram que, no princípio, o Criador ‘os fez homem e mulher’ e disse: ‘Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne’? Assim, eles já não são dois, mas sim uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, ninguém o separe".

Heb 13:4 O casamento deve ser honrado por todos; o leito conjugal, conservado puro; pois Deus julgará os imorais e os adúlteros.


20) Planejamento Familiar: para o cristão é uma bênção ter filhos (Sl 127.3-5, Gn 1.28), mas não há problemas se o casal deseja limitar o tamanho da prole. O cristão pode usar anticoncepcionais não-abortivos. Vale ressaltar que a Bíblia condena o aborto, pois o feto é um ser humano (Sl 139.13-16; Jr 1.5; Gl 1.15; Lc 1.44; Ex 21.22,23; Jó 3.16; Zc 12.1), mas há métodos anticoncepcionais que não são abortivos.

Tit 2:1-5 Você, porém, fale o que está de acordo com a sã doutrina. (...) Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a amarem seus maridos e seus filhos, a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem bondosas e sujeitas a seus próprios maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja difamada.


CONCLUSÃO

§  Nessas questões de usos e costumes adotamos o conselho de Romanos 14.2-6, ou seja, podemos viver na liberdade de Cristo, mas sem julgar os irmãos que preferem guardar certos costumes.

§  O líder cristão não deve criar leis chamando de pecado coisas que a Bíblia não proíbe (Col:2:20-23).

§  O cristão deve ser conhecido pelo amor e integridade (Gl 5.21), e não por costumes irrelevantes.

§  Esse conselho é norteador: Gal:5:13: Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis então da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor.


Afaste-se das obras da carne!!

Gal 5:19-21 Ora, as obras da carne são manifestas: imoralidade sexual, impureza e libertinagem; idolatria e feitiçaria; ódio, discórdia, ciúmes, ira, egoísmo, dissensões, facções e inveja; embriaguez, orgias e coisas semelhantes. Eu os advirto, como antes já os adverti, que os que praticam essas coisas não herdarão o Reino de Deus.

Ap 21:8 Mas os covardes, os incrédulos, os depravados, os assassinos, os que cometem imoralidade sexual, os que praticam feitiçaria, os idólatras e todos os mentirosos — o lugar deles será no lago de fogo que arde com enxofre. Esta é a segunda morte".

1Co 6:9-10 Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos, nem ladrões, nem avarentos, nem alcoólatras, nem caluniadores, nem trapaceiros herdarão o Reino de Deus.

Ef 4:31 Livrem-se de toda amargura, indignação e ira, gritaria e calúnia, bem como de toda maldade. Sejam bondosos e compassivos uns para com os outros, perdoando-se mutuamente, assim como Deus perdoou vocês em Cristo.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Padrões Litúrgicos

Como os críticos gostam de descrever os acontecimentos nos cultos pentecostais! Como se regozijam de se referir à maneira de eles tremerem, clamarem, dançarem, caírem e, então, dirigindo-se ao interessado perguntar seriamente: “isso tem alguma coisa em comum com o relato calmo e solene das Escrituras?”. O interessado, se for um verdadeiro estudante das Escrituras, pode retrucar: "A qual relato calmo e solene das Escrituras se refere? Ao relato do Pentecostes, quando as manifestações extraordinárias e barulhentas levaram os zombadores a dizerem: “Estão embriagados?” Ou refere-se a história da cura do coxo, que deu “um salto, pôs-se em pé e, começou a andar; e entrou no templo, andando, saltando e louvando a Deus?” Ao relato em Atos 4, onde os discípulos “levantaram unanimemente a voz?” A Saulo que caiu sob o poder de Deus? Ao regozijo e louvor a Deus em alta voz da multidão na entrada triunfal, o qual o Senhor Jesus apoiou, dizendo: “Declaro-vos que, se estes se calarem, as pedras clamarão"?

Carl Brumback no livro “Que Quer Isto Dizer? (O S. Boyer, 1960)

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Evangélico e Evangelical

Evangélico e Evangelical

Como todos sabem, os protestantes surgiram no século XVI.
Os evangelicais surgiram no século XVIII como um movimento dentro do protestantismo.
(http://www.britannica.com/EBchecked/topic/196819/Evangelical-church)
O Evangelicalismo tem raíz no Pietismo germânico e no Metodismo britânico. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Evangelical)

Estive estudando um pouco a etmologia das palavras e descobri algumas coisas interessantes:

Na língua alemã existia a palavra "Evangelisch" usada para as igrejas protestantes (territoriais) nascidas no século XVI.
A partir do século XVIII surgiu o termo alemão "Evangelikal" para designar o movimento evangelical.

Na língua portuguesa o termo "evangélico" era usado pelas igrejas reformadas do século XVI (ex.: Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil).
E a partir do século XVIII surgiu o termo "evangelical" em português para designar o movimento evangelical.

Na língua inglesa as igrejas do século XVI eram chamadas apenas de protestantes ou reformadas.
Só a partir do século XVIII é que surgiu o termo "Evangelical" na lingua inglesa (inicialmente para designar o movimento evangelical).

USO COMUM DOS TERMOS

Hoje na Alemanha o termo "Evangelisch" é usado para os protestantes das igrejas ligadas ao Estado e também para algumas igrejas livres (como a Metodista).
O termo "Evangelikal" é bastante usado e serve para designar o movimento evangelical.

Hoje no português o termo "evangélico" é usado para os protestantes de qualquer vertente.
O termo "evangelical" é menos usado e serve para designar o movimento evangelical.

Hoje no inglês o termo "evangelical" é usado para os protestantes de qualquer vertente.
Não existe um termo para designar apenas o movimento evangelical.

Ou seja, o alemão preserva os significados originais dos termos.
O português ampliou o significado da palavra evangélico/evangelisch.
E no inglês o termo "evangelical" ganhou uma conotação mais abrangente.

PS.1: Ainda não conclui essa pesquisa - se alguém quiser contribuir fique a vontade...
PS.2: Revisei o meu post "Sou Evangelical" em função dessa pesquisa.
PS.3: Veja as diferenças aqui.

domingo, 4 de janeiro de 2009

Os Cristãos e a Responsabilidade Social

Os Cristãos e a Responsabilidade Social
Muitas pessoas questionam se nós conservadores estamos engajados na transformação social.

Com certeza que sim! Além da pregação do evangelho que transforma realidades (liberta viciados, restaura casamentos, muda o caráter de bandidos, etc), do discipulado que ensina a pessoa a melhorar de vida (moral, casamento, finanças etc), e da solidariedade praticada por muitos cristãos (assistencialismo), existem muitas ações estruturadas de inclusão social promovidas por conservadores.

A atuação social costuma ser classificada em dois níveis:
  • Assistencialismo é a ação de pessoas, organizações governamentais e entidades sociais junto às camadas sociais mais desfavorecidas, marginalizadas e carentes, caracterizada pela ajuda momentânea, filantrópica, pontual (doações de alimentos e medicamentos, por exemplo). Tal prática, desprovida de teoria, não é capaz de transformar a realidade social das comunidades mais pobres, pois atende apenas às necessidades individuais e a ajuda é feita por meio de doações. A falta de mudanças estruturais significativas não tira os necessitados da condição de carentes, pois não há elaboração projetos e políticas assistenciais.
  • Inclusão social é o conjunto de meios e ações que combatem a exclusão aos benefícios da vida em sociedade, provocada pela classe social, educação, idade, deficiência, sexualidade, preconceito social ou preconceitos raciais. São ações que de fato melhoram a vida das pessoas. Podem ser promovidas por Igrejas, ONGs ou mesmo na esfera política e legal.
Costuma-se dizer:
- Assistencialismo = dar o peixe.
- Inclusão social = ensinar a pescar.

A ação social sempre foi uma marca forte do cristianismo.
Vejamos alguns exemplos:

Exemplos de Lutas Sociais Vencidas no Passado- Instituição do Descanso Dominical;
- Fundação dos primeiros Hospitais;
- Criação das primeiras Universidades;
- Pioneiros da luta pela abolição da escravatura (leia sobre William Wilbeforce ou assista o filme Jornada pela Liberdade: https://www.youtube.com/watch?v=Yi-mjcxHgZI);
- Luta por melhores condições de trabalho e diminuição da carga horária (veja ações do General do Exército de Salvação dentre outros);
- Formação dos “Alcoólatras Anônimos”;

Lutas Sociais Atuais
- Combate às Drogas, Pedofilia, Aborto, Ideologia de Gênero, Legalização da Prostituição, Racismo, Liberação das Drogas e Casamento Gay (via Militância Política e Conscientização);
- Fim do Sacrifício de Bebês Indígenas (que eram enterrados vivos - veja o site: http://www.hakani.org/pt/ ou o Documentário Hakanihttps://www.youtube.com/watch?v=YASOnDpCTb8)
- Recuperação de Dependentes Químicos através do evangelho e de Centros de Recuperação (Veja o  clássico filme A Cruz e o Punhal: https://www.youtube.com/watch?v=SJDDs-rfqyo);
- Recuperação e Ressocialização de Presidiários através do evangelismo;
- Orfanatos que recebem crianças em situação de risco (além de cristãos que resolvem adotar crianças de rua como a Mãe Abigail, Flordelis e muitos outros). Veja alguns filmes sobre isso:
O texto a seguir conta um pouco do que Jesus e a igreja primitiva faziam em termos solidários. Serve para refletirmos em nosso papel como cristãos e como igreja.

A Prática de Jesus
Jesus estabeleceu uma comunidade de discípulos cujo relacionamento se baseava no amor e na partilha.
- Essa comunidade dispunha de uma bolsa comum onde eram recolhidas ofertas/doações que eram administradas por Judas Iscariotes. Dessa bolsa, sob as ordens de Jesus eram feitas doações aos pobres (cf. Jo 12:6; 13:29). Algumas mulheres seguidoras do Mestre colocavam seus bens a serviço dessa causa (cf. Mc 15:40,41; Lc 8:1-3).

- A proposta de Jesus ao jovem rico (Lc 19:16-22). Aqui Jesus propõe ao jovem uma alteração radical no seu estilo de vida que trazia implicações profundas na área financeira: repartir com os pobres.

- A multiplicação dos pães e dos peixes (Mc 6:30-44). Ao multiplicar estes elementos Jesus se utiliza do pouco que alguém se dispôs a partilhar. Partilhar o que se tem mexe com o nosso egoísmo.

O Exercício dos Ministérios Sociais nos Primeiros Tempos da Igreja A preocupação com ministérios sociais é natural à fé cristã e essa marca distinguiu os cristãos desde o princípio. Nos primeiros três séculos da Igreja essa preocupação se configurou no surgimento de diversas atividades cujo objetivo era socorrer pessoas em situações extremas (viúvas, órfãos, encarcerados, etc.).

- Socorro a órfãos e viúvas – as comunidades cristãs assumiram como tarefa básica de seus líderes “cuidar daqueles que não tinham ninguém mais para tomar-lhes conta” (HINSON & SIEPIERSKI, s/d., p. 94), cf. Tg 1:27. Por volta de 217, Hipólito testava candidatos ao batismo no socorro dispensado às viúvas. Nesse período o infanticídio e o abandono de crianças eram ocorrências comuns no Império Romano. As comunidades cristãs então, envolveram-se na tarefa de recolher e cuidar das crianças abandonadas.

- Socorro aos doentes, miseráveis e debilitados – Para atender “empobrecidos e negligenciados (...) as igrejas estabeleceram uma estrutura no diaconato...” (HINSON & SIEPIERSKI, s/d., p.95). Para aqueles irmãos negligenciar os pobres era grave pecado e o Didaquê (Manual da Igreja Cristã Primitiva) denominou a falta de atenção aos pobres como “o caminho da morte”.

- Apoio aos encarcerados e cativos – “Justino classificou a visitação de prisioneiros entre as funções regulares dos diáconos de seu tempo” (idem, p.95). Eventualmente, alguns cristãos se colocaram em prisão para libertar outros. Clemente de Roma, afirma que muitos cristãos se ofereceram como prisioneiros para libertar outros (cf. HINSON & SIEPIERSKI, s/d. p. 95)

- Sepultamento de indigentes – providenciar os meios para que pessoas pobres fossem sepultadas dignamente.

- Arranjando empregos eticamente corretos – quando um indivíduo tinha um trabalho eticamente questionável (gladiadores, por exemplo), a Igreja procurava outro emprego para ele. Quando o emprego não era encontrado imediatamente as igrejas sustentavam essas pessoas através de um fundo comum até que a situação fosse resolvida.

- Socorro em tempos de calamidades – quando ocorriam situações de emergências como períodos de escassez de alimentos (II Co 8,9), enchentes, etc. os cristãos sentiam-se naturalmente movidos a buscar meios para amenizar as conseqüências de tais episódios na população, especialmente, os mais pobres.

[Fonte: Os Evangélicos e a Responsabilidade Social - Pr. Adenilson Ribeiro de Oliveira]
Além disso, há outros relatos interessantíssimos:

- Por volta de 125 A.D. o filósofo Aristides descreve o seguinte quadro cristão:
Eles andam em humildade e bondade; Não existe falsidade entre eles; amam uns aos outros. Não desprezam as viúvas, nem molestam o órfão. Aquele que tem dá liberalmente para o que não tem. Se encontram um estrangeiro, logo lhe dão colhida e se alegram com ele como se fosse um irmão: não na carne, mas no espírito, em Deus. Quando um de seus pobres passa deste mundo e um deles é informado, logo toma providências para o seu sepultamento, conforme estiver ao seu alcance. E se ouvem que alguém entre eles é preso por causa do nome do seu Messias, todos providenciam para as suas necessidades; e, se é possível que seja posto em liberdade, esforçam-se por conseguí-lo. Se há alguém entre eles pobre e necessitado, não tendo em abundância o de que necessita, jejuam dois ou três dias para suprirem-no com o alimento de que precisa.

- Por volta do ano de 250 A.D a igreja em Roma sustentava 1500 pessoas carentes, algo singular no antigo Império Romano.

[Fonte: Cristãos Ricos em Tempos de Fome, página 113 – Ronald J. Sider]

Profecias sobre o Messias: Jesus!

Profecias do AT sobre o Messias: Jesus as cumpriu!

Salmo do rei Davi, onde Ele chama o Messias de Senhor e Sacerdote:
Sl:110:1: DISSE o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés.
Sl:110:2: O SENHOR enviará o cetro da tua fortaleza desde Sião, dizendo: Domina no meio dos teus inimigos.
Sl:110:3: O teu povo será mui voluntário no dia do teu poder; nos ornamentos de santidade, desde a madre da alva, tu tens o orvalho da tua mocidade.
Sl:110:4: Jurou o SENHOR, e não se arrependerá: tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque.
Sl:110:5: O Senhor, à tua direita, ferirá os reis no dia da sua ira.
Sl:110:6: Julgará entre os gentios; tudo encherá de corpos mortos; ferirá os cabeças de muitos países.
Sl:110:7: Beberá do ribeiro no caminho, por isso exaltará a cabeça.


Profecia de Isaías sobre o Messias ensinando a justiça e curando:
Is:42:1: EIS aqui o meu servo, a quem sustenho, o meu eleito, em quem se apraz a minha alma; pus o meu espírito sobre ele; ele trará justiça aos gentios.
Is:42:2: Não clamará, não se exaltará, nem fará ouvir a sua voz na praça.
Is:42:3: A cana trilhada não quebrará, nem apagará o pavio que fumega; com verdade trará justiça.
Is:42:4: Não faltará, nem será quebrantado, até que ponha na terra a justiça; e as ilhas aguardarão a sua lei.
Is:42:5: Assim diz Deus, o SENHOR, que criou os céus, e os estendeu, e espraiou a terra, e a tudo quanto produz; que dá a respiração ao povo que nela está, e
o espírito aos que andam nela.
Is:42:6: Eu, o SENHOR, te chamei em justiça, e te tomarei pela mão, e te guardarei, e te darei por aliança do povo, e para luz dos gentios.
Is:42:7: Para abrir os olhos dos cegos, para tirar da prisão os presos, e do cárcere os que jazem em trevas.
Is:42:8: Eu sou o SENHOR; este é o meu nome; a minha glória, pois, a outrem não darei, nem o meu louvor às imagens de escultura.
Is:42:9: Eis que as primeiras coisas já se cumpriram, e as novas eu vos anuncio, e, antes que venham à luz, vo-las faço ouvir.

Profecia de Isaías sobre o sofrimento do Messias:
Is:52:13: Eis que o meu servo procederá com prudência; será exaltado, e elevado, e mui sublime.
Is:52:14: Como pasmaram muitos à vista dele, pois o seu parecer estava tão desfigurado, mais do que o de outro qualquer, e a sua figura mais do que a dos outros filhos dos homens.
Is:52:15: Assim borrifará muitas nações, e os reis fecharão as suas bocas por causa dele; porque aquilo que não lhes foi anunciado verão, e aquilo que eles não ouviram entenderão.

Profecia de Isaías sobre o Messias morrendo pelos pecados do povo:
Is:53:1: QUEM deu crédito à nossa pregação? E a quem se manifestou o braço do SENHOR?Is:53:2: Porque foi subindo como renovo perante ele, e como raiz de uma terra seca; não tinha beleza nem formosura e, olhando nós para ele, não havia boa aparência nele, para que o desejássemos.
Is:53:3: Era desprezado, e o mais rejeitado entre os homens, homem de dores, e experimentado nos trabalhos; e, como um de quem os homens escondiam o rosto, era desprezado, e não fizemos dele caso algum.
Is:53:4: Verdadeiramente ele tomou sobre si as nossas enfermidades, e as nossas dores levou sobre si; e nós o reputávamos por aflito, ferido de Deus, e oprimido.
Is:53:5: Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniqüidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados.
Is:53:6: Todos nós andávamos desgarrados como ovelhas; cada um se desviava pelo seu caminho; mas o SENHOR fez cair sobre ele a iniqüidade de nós todos.
Is:53:7: Ele foi oprimido e afligido, mas não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado ao matadouro, e como a ovelha muda perante os seus tosquiadores, assim ele não abriu a sua boca.
Is:53:8: Da opressão e do juízo foi tirado; e quem contará o tempo da sua vida? Porquanto foi cortado da terra dos viventes; pela transgressão do meu povo ele foi atingido.
Is:53:9: E puseram a sua sepultura com os ímpios, e com o rico na sua morte; ainda que nunca cometeu injustiça, nem houve engano na sua boca.
Is:53:10: Todavia, ao SENHOR agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando a sua alma se puser por expiação do pecado, verá a sua posteridade, prolongará os seus dias; e o bom prazer do SENHOR prosperará na sua mão.
Is:53:11: Ele verá o fruto do trabalho da sua alma, e ficará satisfeito; com o seu conhecimento o meu servo, o justo, justificará a muitos; porque as iniqüidades deles levará sobre si.
Is:53:12: Por isso lhe darei a parte de muitos, e com os poderosos repartirá ele o despojo; porquanto derramou a sua alma na morte, e foi contado com os transgressores; mas ele levou sobre si o pecado de muitos, e intercedeu pelos transgressores.

Profecia de Miquéias sobre o local de nascimento do Messias:
Mi:5:2: E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.
==> Efrata é o antigo nome da cidade de Belém, conforme Gênesis 35.16-19; 48.7; Rute 1.2; 4.11. A profecia de Miquéias define qual seria a cidade natal do Messias, distinguindo-a de outras cidades com o mesmo nome, para que não pairasse dúvida. Por exemplo, havia uma cidade chamada Belém, dentro do território da tribo de Zabulom (Js 19.15).

Profecia de Daniel sobre a data em que o Messias viria:
Dn:9:24: Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo, e sobre a tua santa cidade, para cessar a transgressão, e para dar fim aos pecados, e para expiar a iniqüidade, e trazer a justiça eterna, e selar a visão e a profecia, e para ungir o Santíssimo.
Dn:9:25: Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar, e para edificar a Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, haverá sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e o muro se reedificarão, mas em tempos angustiosos.
Dn:9:26: E depois das sessenta e duas semanas será cortado o Messias, mas não para si mesmo; e o povo do príncipe, que há de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será com uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas as assolações.
==> Em Daniel cada semana equivale a 7 anos. Sendo assim, temos 483 anos (69 semanas) desde a ordem de restaurar Jerusalém até o aparecimento do Messias. Essa ordem para reedificar a cidade aconteceu em 457aC (leia Esdras 7).
Fazendo as contas temos que o Messias apareceria em 26dC, que foi o ano em que Jesus iniciou seu ministério. Seu ministério durou 3 anos e Ele foi crucificado em 29dC com 33 anos.
(Lembre que Jesus nasceu em 4aC pois há um erro de cálculo em nosso calendário).

E depois que o Messias fosse cortado (isto é, crucificado - Is:53:8) a cidade e o Templo seriam destruídos pelo povo do príncipe. Isso aconteceu em 70dC quando Jerusalém foi destruída pelos romanos. Mais um profecia cumprida.

Ou seja, o AT fala claramente a data em que o Messias viria e que a crucificação aconteceria antes da destruição de Jerusalém. Sendo assim, como alguém pode negar que Jesus é o Messias prometido?

sábado, 3 de janeiro de 2009

Jesus PODE Salvar a Todos

Jesus PODE Salvar a Todos

Os arminianos costumam dizer que Jesus tornou a salvação possível ou acessível a todos.
Mt:18:11: Porque o Filho do homem veio salvar o que se tinha perdido.

Os calvinistas alegam que Jesus veio para salvar, e não para tornar a salvação possível.
No entanto, a Bíblia esclarece que embora a vontade de Deus seja salvar a todos os perdidos (Mt 18.11), Ele só PODE salvar aqueles que se achegam a Deus (isto é, aqueles que respondem ao chamado do Espírito Santo):

Heb:7:24: Mas este, porque permanece eternamente, tem um sacerdócio perpétuo.
Heb:7:25: Portanto, PODE também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.
Heb:7:26: Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime do que os céus;

VAMOS À LÓGICA: Os calvinistas alegam que sempre que a Bíblia afirma que Jesus veio salvar, significa salvar "efetivamente" e não apenas tornar a salvação possível.

Se aplicarmos essa regra ao verso de Mt:18:11 (Porque o Filho do homem veio salvar o que se tinha perdido) teríamos que defender então que Jesus vai salvar todos os perdidos efetivamente.

Isso chama-se universalismo e é algo que os calvinistas discordam. Mas o argumento calvinista leva ao universalismo sem eles perceberem.

O arminiano afirma que Jesus veio tornar a salvação possível a todos os perdidos. Isso quebra qualquer possibilidade de universalismo.

1Tm:4:10: Porque para isto trabalhamos e lutamos, pois esperamos no DEUS vivo, que é o SALVADOR DE TODOS OS HOMENS, principalmente dos fiéis.