domingo, 5 de outubro de 2008

Sim! É Lícito Falar em Línguas sem Interpretação!


Sim! É Lícito Falar em Línguas sem Interpretação!
Linguas_sem_Interpretação_1

11 comentários:

Anônimo disse...

Amado,

Discordo em parte de sua posição. Creio que falar à igreja em línguas sem interpretação é errado e este é o ponto que Paulo estava corrigindo na igreja de Corinto.

Acredito que num momento de oração expontânea alguém pode orar em línguas, e sem interpretação, mas mesmo neste caso, se houver alguém orando pela igreja, deve fazê-lo no idioma local e os que quiserem orar em línguas devem fazê-lo num tom de voz um pouco mais baixo, para que as pessoas possam ouvir a oração do dirigente e dizer amém.

Também não acredito que o irmão precise diminuir o dom de interpretação para valorizar o de línguas. Os dois dons se complementam e devem ser buscados e exercitados conjuntamente sempre que possível.

Finalmente, não creio que os que se opõem ao falar à igreja em línguas sem interpretação sejam apenas o reformados. Pentecostais que prezam os dons mas também valorizam a ordem no culto não proíbem não proíbem falar em línguas mas gostariam de ver mais edificação da igreja através delas, o que só se dá pela devida interpretação.

Em Cristo,

Clóvis

Cleber disse...

Clóvis,
a paz!

Primeiramente obrigado pelo comentário!
;-)

Manão,
sei que muitos pentecostais "influenciados" pela teologia reformada irão discordar do meu texto.

Aliás, é comum alguns pentecostais que estudam teologia se deixarem influenciar pelos reformados. Claro que respeito quem pensa diferente, apenas discordo...hehehe, pois acho a teologia pentecostal bem mais rica e bíblica, e não vejo porque voltar-se para a teologia reformada após séculos de evolução teológica.

Mas falando do texto em si: minha proposta é vermos qual o real problema que acontecia em Corinto, e não o que "os reformados afirmam que o texto diz".

Todo mundo já ouviu os reformados dizerem "que falar em línguas sem interpretação é errado e que este seria o ponto que Paulo estava corrigindo na igreja de Corinto."

Mas será que é isso mesmo? Convido-lhe a reler o texto de 1Cor 14 sem os "óculos reformados". O problema em Corinto não era sobre como orar em línguas num momento do culto.
Se você ler 1Cor 14 verá que o problema de Corinto era outro: cultos inteiramente dirigidos em línguas estranhas!
Tanto é que Paulo gasta um tempão explicando que num culto era preciso ter tempo para doutrina, revelação, profecia, etc.

Infelizmente de tanto ouvir os reformados acabamos lendo o texto da forma que eles propõem. Mas uma regrinha básica de hermenêutica é entender o contexto. Fica claro que Corinto tinha cultos inteiros em línguas estranhas, e que foi isso que Paulo confrontou.

Convido-lhe realmente a reler 1 Coríntios 14.

PS: não quis diminuir o dom de interpretação. Vou ver se melhoro a frase pois apenas quis destacar que era comum falarem em línguas sem interpretação. Eu acho tremendo quando vejo o dom de interpretação em uso...aliás, vi isso dias atrás.

Obrigado pelos comentários mano!

Em amor,
Pr Cleber.

Anônimo disse...

Pr. Cleber,

Não quero transformar o sue post num debate, mas acho proveitoso analisarmos pontos de vistas alternativos.

Ainda voltarei ao tema, mas por ora só vou fazer um esclarecimento e depois seguir a sua recomendação de reler 1Co 14. Aliás, irei ler a seção 1Co 12-14, que forma um conjunto.

O esclarecimento é que antes de ser reformado, sou pentecostal. E mesmo quando era pentecostal e arminiano, minha visão acerca do falar em línguas era bem parecido com este de agora.

Mas voltaremos a nos falar, pois agora, às 2:13 da manhã, o raciocínio falha.

Em cristo,

Clóvis

Cleber disse...

Clóvis,
creio que vc se identifique mais com o novo post que publiquei dia 09/10.

Em suma, creio que um culto não deve ser "dirigido" em línguas, mas creio que não há problemas em falar em línguas num momento de oração ou louvor (mesmo que essas não sejam interpretadas), ou mesmo que um pregador "solte" algumas palavras em línguas.

Um abraço mano!
E obrigado pela participação!

Cleber.

Anônimo disse...

Cleber,

Paz seja contigo.

Ainda não o seu novo post. Estou "remoendo" este aqui e depois lerei com a devida atenção o novo ponto de vista.

Ontem li 1Co 12-14, na ARA e na NTLH. Estou agora com a NVI para leitura e depois irei conferir alguns termos no grego. Então me manifestarei sobre o seu artigo.

Em Cristo,

Clóvis

Anônimo disse...

Pr. Cleber,

Paz seja contigo.

Fiz uma análise desta sua postagem em meu blog, gostaria que o amado a considerasse, inclusive apontando caso eu não tenha representado com precisão a sua posição.

O link é: http://cincosolas.blogspot.com/2008/10/falar-em-linguas-sem-interpretacao.html

Duda Serra disse...

Descobri esse blog ontem e gostei muito.
Sou batista renovada, portanto não sou cessacionista e fico muito triste, quando vejo as piadinhas e críticas feitas por irmãos batistas tradicionais a nossos irmãos pentecostais.
Concordo com o cincosolas sobre a necessidade de intérprete para a manifestação do dom de línguas em público, em voz alta.
Se não houver intérprete que a pessoa fale baixinho, só para sua edificação.

Anônimo disse...

Ignorantes as linguas de atos foram entendidas pelos que foram destinados à evangelização. Cita-se nomes de países que os ouviram falar em suas proprias linguas. Atos 2.4-17 medos, elamitas, capadocia, cirene nao sao nomes de anjos, mas de países.

Cleber disse...

Caro Anônimo,
é óbvio que medos, elamitas, capadocia, cirene nao sao nomes de anjos. Ninguém afirmou isso.

O dom de línguas pode se manifestar em idiomas humanos ou angelicais. Ambos ocorrem nas igrejas pentecostais e ocorriam na Bíblia.

Na comunidade que pastoreio tem uma irmã que certa vez falou japonês para um jovem japones que estava no Brasil.
Deus usou ela assim como em Atos2.

Agora pergunto: quando vc viu isso acontecer em uma igreja reformada?

Cleber.

Anônimo disse...

O dom de linguas é uma coisa maravilhsa, é um rio que sai do trono de Deus.Meu querido irmão se voçê ainda não teve essa esperiência eu lhe peço pelo amor ao evangelho de jesus cristo não fale não dê asua opinião em um assunto que voçê dsconhece. Mas faça o seguinte: peça a Deus para receber este revestimento de poder vindo do alto.Ai depois disto voçê pode falar pra todo mundo como é gostoso esse rio de águas vivas que fluirão do do seu ventre. Segue um abraço do seu irmão em cristo e que Deus continue lhe abençoando.

Cleber disse...

Caro anônimo,
estou defendendo o uso do dom de línguas.
Não entendi seu comentário.